A internet foi, com certeza, uma revolução na forma como trabalhamos.
Diversas formas e modelos de trabalho passaram a surgir, graças ao digital. O mercado tornou-se quase “experimental”, e assim, formas criativas de lucrar tornaram-se possíveis.
Hoje em dia, uma profissão que se tornou bastante popular é a de influenciador.
Os influenciadores digitais são aquelas pessoas que possuem grandes números na internet e postam sobre determinados assuntos em suas redes.
Existem influencers de diferentes nichos, que vão desde cinema e televisão até finanças.
E com tamanha influência que eles exercem sobre o público que os acompanha, o mercado viu neles uma forma de lucrar através de parcerias comerciais.
Assim, fortaleceu-se o marketing de influência, já que como o próprio nome diz, os influenciadores são especialistas nisso.
Entretanto, a profissão ainda lida com diversas questões trabalhistas e regulatórias. Sendo assim, existem movimentações para a criação de leis para esses atores.
Portanto, neste texto, entenderemos como a profissão funciona, como ela vem sendo abordada juridicamente e como o marketing se tornou um aliado dessas pessoas.
Profissão influencer: quem são eles?
As redes sociais abriram espaço para qualquer pessoa produzir e opinar sobre determinado assunto.
A partir do momento que essas pessoas começam a ganhar certa “notoriedade” no assunto em que elas opinam, elas podem passar a ser consideradas influenciadoras.
Canais como o YouTube e o Instagram, que representam uma grande vitrine de exposição ao público. Assim, esses locais servem como a empresa desses influenciadores.
Felipe Neto, Kéfera, Gkay… Todos esses influenciadores surgiram nessas plataformas, e hoje, representam grandes nomes do mercado, contando com milhões de seguidores cada um.
O poder de influência que eles possuem é assustador, sendo comparado a grandes artistas e até mesmo grandes empresas.
Porém, cada um deles precisou lidar com uma questão: a falta de regulamentações sobre sua nova profissão.
Isso abriu uma brecha para que eles trabalhassem de maneira quase que livre, vendendo e comercializando produtos e serviços próprios.
O marketing acabou entrando em campo e serviu como um grande aliado, que utilizou da influência dessas pessoas para alavancar campanhas de diferentes negócios.
Assim, iniciou-se o debate sobre a regulamentação dessa profissão. A criação de leis visaria estabelecer questões importantes sobre o que esses influenciadores podem ou não fazer por direito.
E esse é um ponto importante de ser levantado, visto a ascensão de inúmeras problemáticas envolvendo eles, como venda de produtos “milagrosos”, influencia em jogos de azar, entre outros pontos.
Regulamentação de influenciadores e seu impacto na profissão
Recentemente, uma notícia acabou repercutindo bastante na internet, quando a França aprovou uma lei de influenciadores que tem como propósito conter a promoção de produtos e tendências perigosas.
Com uma estimativa de 150 mil influenciadores no país, a lei e suas ações levam a considerá-los como pessoas ou entidades jurídicas.
Assim, mediante a pagamento, eles devem mobilizar sua notoriedade junto do seu público para, então, promover bens e serviços no âmbito digital.
Essa ordem proíbe, portanto, uma série de questões que vem sendo exploradas por esses influenciadores.
Um dos principais pontos aborda o mercado de apostas e os jogos de azar, algo que vem se mostrando bastante problemático aqui no Brasil.
Grandes casas de aposta virtuais tem faturado incríveis quantidades de dinheiro utilizando o marketing de influência junto dessas celebridades digitais.
Com a falta de regulamentação de ambos os setores aqui no Brasil, encontrou-se uma brecha para que essas empresas movimentem bilhões de reais.
E não apenas esses negócios, os influenciadores também conseguem contratos milionários com isso.
A aprovação da lei na França e o seu debate em outros países, como aqui no Brasil, coloca uma maior responsabilidade sobre a profissão, além de passar a respaldar o público que consome o que esses influenciadores oferecem.
Marketing de influência
Ao falarmos de todas essas leis e regulamentações, há uma série de outras questões que tornam esse assunto um pouco mais complexo do que parece.
E um desses pontos tem a ver com os diferentes tipos de influenciadores digitais e o seu impacto na indústria.
Essas leis, em primeira instância, visam aqueles influencers grandes, que faturam enormes quantias com peças publicitárias e contratos milionários em diferentes setores.
Entretanto, existem muitos influenciadores pequenos, que possuem números irrisórios perto dos grandes nomes da internet. É claro que, para esses criadores digitais, o peso é diferente.
E assim caímos no marketing de influência, e o uso dessa estratégia de maneira responsável tanto por empresa quanto por influenciadores.
O marketing de influência é uma estratégia que envolve o uso de criadores de conteúdo (influenciadores) para criar uma ponte entre a marca e o público.
Gerar confiança para a marca se torna muito mais fácil a partir do momento que o público que recebe aquela mensagem já se identifica e confia no influenciador.
Por conta disso, o marketing de influência tem se destacado no mercado, e o debate sobre a regulamentação desses atores se tornou uma pauta real.
O trabalho exercido por eles, se observado por determinado escopo, é de grande responsabilidade social, além de ter um grande retorno financeiro para as empresas.
Por isso que a questão que engloba o uso de influenciadores para a divulgação de jogos de azar e produtos milagrosos precisa ser cada vez mais debatida.
O público é realmente influenciado por esses atores. O que leva, mais uma vez, a questão da regulamentação que criará um tipo de respaldo para o público que pode ser vítima desse tipo de propaganda.
Conclusão
A regulamentação dos influencers é uma questão importante e complexa de ser debatida.
O trabalho desses influenciadores digitais vai muito além do que simplesmente ligar sua câmera e falar algo para ela.
Nota-se que o impacto desses atores no mercado e na vida cotidiana das pessoas é, de fato, considerável, e por isso deve ser repensado.
Além disso, a regulamentação estará não só “prejudicando” esse tipo de trabalho, como também estará garantindo uma série de direitos que o trabalhador tem em sua qualificação.
É justo pensar que o criador de conteúdo digital/influenciador, é tão responsável quanto qualquer outro em sua profissão. Portanto, a validação legislativa desse trabalho deve, sim, acontecer!
Vamos conversar sobre como obter os melhores resultados?